Bonga e avó matilde

Bonga e avó matilde
Always on top

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Falsidade, incomptetência, maldade.

No sábado, creio...deparo com uma abertura bombástica no jornal da noite da TVi, mais uma...de resto.Um doberman...a quem também a dada altura chamaram rottweiler, havia atacado uma empregada de uma casa em Felgueiras. Mal vi as imagens verifiquei que não era de uma , nem outra raça, entretanto lá foram dizendo que seria arraçado. Segunda feira na mesma TVi continuam a dizer que é um doberman...qual o critério desta gente?? Seriedade?Não creio. Tenho nojo desta sociedade triste e ignorante.

domingo, 29 de abril de 2007

arte

Arte...aquilo que tem a capacidade de nos transportar para uma outra dimensão, que não aquela pseudo realidade, inventada e ilusória onde "racionalmente" nos movimentamos diariamente, onde os limites e o seu próprio ultrapassar estão definidos à partida. Arte implica a viagem, o abandono...viajar é sempre abandonar...o abandono, neste sentido, implica empatia e um estado de hipnose consciente...a abertura à alteridade que nos constitui, ainda que a possamos desconhecer.

sábado, 28 de abril de 2007

JOY DIVISION- LOVE WILl TEAR US APART

me, myself and i

Eu sou mais eu e mais eu e depois mais eu...and so on. You`ll never have the ability to see beyond the mask. Não me recordo bem se ainda sei escrever Inglês...essa língua miserável...nojenta. I hate everything in this fucking life. I just love me. Why don`t you just fuck off??

Adoro o campo e a praia, o céu...as estrelas à noite, a lua nos seus mistérios ocultos na penumbra que a persegue, noite após noite. Adoro o sol e a sua exaltação, sou uma planta.

Estou perdido na areia da praia...sou a casca de um búzio centenário, através de mim ouvirás tudo o que quiseres ouvir, desde que te predisponhas.

Sou uma pedra sem peso...desafiando a gravidade das situações.

Sou...sou...sou...sou...não sou.

Vou ser...já fui...serei um dia.

I just love me, myself and i...why don`t you just fuck off??

I love the rain...here she cames again.

I`m a tower of strengh.

Electric transmission.

Gostava de ser um carro...ter quatro rodas e um pneu suplente.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

solteiro...casado??hum...

Os pesadelos não paravam de o atormentar, no pouco tempo que ela o deixava dormir...imagens horriveis e capazes de aterrorizar o mais fiel solteiro...um homem de meia idade com bigode, entrando em sua casa e dizendo:
-Você vai ter que casar com a minha pequerrucha, com a minha filhota!Não me chame eu...
Era demais, ele estava habituado a passar mal...a dividir uma sardinha por três...mas ameaças vindas de todos os lados??? Não...jamais (onde já teria ele ouvido isto?). Alguma coisa tinha de ser feita...as palavras casamento...igreja...terra...assustavam-no profundamente...
-Olha pah...tive a pensar...eu sou um gajo péssimo...não vês como os meus cães têm medo de mim? Eu vou-te dar cabo da cabeça, eu gosto mesmo é de picar as pessoas...tu tens tudo de especial...mas eu não.
- amor...
tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tu tut tu tu tu

caíu a ligação...baterias de merda!

Episódio 2...


FIM

Filmes Castelo da Maia, com o patrocínio queijadas de Sintra.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Entropia

Aiii...dei comigo a pensar como é bom ter tudo desarrumado...o fumo do tabaco espalhado pela casa, a máquina do café completamente imunda...aiii...eu gosto da entropia...mas em certas alturas dá-me vontade de pôr as letras pela ordem certa...como conseguir harmonizar o princípio do prazer com o crivo da experiência frustrante?

terça-feira, 24 de abril de 2007

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Solteiros e casados

Viver só ou acompanhado??hum...parece fácil a resposta...acompanhado...claro! Ela chega...solícita, carinhosa e começa a limpar a casa de uma ponta à outra...ele inicialmente fica satisfeito, mas depois começa a sentir-se mal por não fazer nada...e sente como que uma obrigação moral de ter que fazer alguma coisa. Ela sozinha...não é justo. Primeiro acontecimento, viu-se forçado a fazer alguma coisa. Chega a hora do almoço...ela carinhosa, como sempre, pergunta...
-amor...que queres comer??
Xiiiii...ela é tão meiga e carinhosa...mas por-me a pensar agora...xiiii.
-Amor...podes fazer a lasagna que está congelada...
-Querido...isso comes tu todos os dias e não te faz bem...diz lá que queres que te prepare?
Ele está a estranhar...hum...tão cuidadosa comigo...que estará ela a preparar? Ok...almoça-se...xiiiii que moleza que lhe está a dar...
-Querido...vai descansar um pouco enquanto eu trato da cozinha.
Esta foi demais...esta mulher é realmente uma fada do lar...e ele já está a estranhar...sabe que elas não são sempre assim. Começa a sentir problemas de consciência e não consegue dormir...ela está a fazer tudo e ele absolutamente nada!! Porra! O gajo não é um senhor feudal, apenas está habituado a fazer as coisas quando calha...quando lhe apetece, como consequência sente-se mal por não a ajudar e por paralelamente se sentir na obrigação de a ajudar...decidi-se a ir à cozinha e chega-lhe as chávenas do café...foi uma demonstração de boa vontade, não tenhamos dúvidas. Acende um cigarro e senta-se no sofá, chega a mulher maravilha...a fada do lar e ao sentar-se no sofá recosta-se na barriga dele...cheia de tanto ter comido...ele tem dificuldades em respirar, mas ela tem sido tão porreira...a barriga até está cheia pelo excelente almoço que ela tão carinhosamente preparou...ele começa a sentir que algo o está a atrofiar...ela está cheia de pica...ele só começa a acordar quando o dia anoitece...mas ela não pára...beija-o incessantemente...especialmente quando ele acende um cigarro...surgem as primeiras contradições no seu cérebro egoísta...
-hum...então ela diz-me para ir descansar e agora nem um cigarro posso fumar??
Ele diz que se sente um pouco mal disposto e que vai um pouco para a cama...dois minutos depois já ela lá está...começa a acariciá-lo insistentemente...as consequências emergem e dilatam...ela diz...
-Quero sentir-te todo dentro de mim!!!
De um momento para o outro ele anda ali às voltas...já não sabe para onde se há-de virar...está a soar as estopinhas...atingem o climax...ele puxa um cigarro e ela agarra-se novamente...
-Amor...deixa-me fumar um cigarro...
Ela espeta-lhe outro beijo, enquanto o acaricia sem parar...dizendo-lhe avidamente:
-quero sentir-te todo dentro de mim!!!
Ele está a ficar baralhado...ok...ele precisa delas...esta miúda é excelente e tudo e tudo...mas ela nunca pára...em tudo ela não pára...ela arruma sem parar, ela cozinha, ela limpa, ela tem a líbido no máximo, ela beija-o de cada vez que ele acende um cigarro, ele sente-se cada vez mais na obrigação de a ajudar nas tarefas da casa...depois de tudo ela pergunta:
-Amor...vamos sair, dar uma volta??
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Episódio 1

sábado, 21 de abril de 2007

Apocalyptica - Nothing Else Matters (Live)

Ana Carolina e Seu Jorge - Chatterton




Aguardo-te ansiosamente...talvez para te dizer o que esperas ouvir...bem vinda à mansão da ilusão...está à vontade.

Ana Carolina e Seu Jorge- É isso aí

escrever




Escrever é comunicar, disso não tenho dúvidas. Escrever pode apenas ser um elixir para a eterna insatisfação de a comunicação possível, não ser suficiente. Escrever pode ser um bálsamo para o ego de alguns. Escrever pode não ser nada disto. Escrever pode ser uma forma de mandar para o caralho. Escrever pode ser uma forma de dizer que te amo. Escrever pode ser uma maneira de dizer que não te amo o suficiente. Escrever pode ser uma forma de me sentir morto. Escrever pode ser uma forma de me sentir bem vivo. Escrever pode conter uma mensagem contraditória com o que sou. Escrever pode ser um leve resquício da ruindade em potência, à espera de se actualizar. Escrever pode ser uma forma de chamar os outros de estúpidos. Escrever pode ser um meio de te ter mais próxima. Escrever é tudo aquilo que em determinada altura alguém vai interpretar. Escrever é um acto solitário por excelência. Escrever é tudo aquilo com que não me preocupo. Escrever é apenas uma forma imperfeita de mandar tudo à merda.



Eu escrevo
tu escreves
ele/a escreve
nós escrevemos
vós escreveis
eles escrevem

Cada um perde tempo com o que quer.





DIZ NÃO À GRAVIDEZ PRECOCE

quinta-feira, 19 de abril de 2007

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Uma viagem pela manhã

Hoje...levantei-me, até aqui nada de especial...todos os dias o faço, independentemente de ser mais tarde ou mais cedo...acendi um cigarro e segui o fumo que ele libertava, entrelaçado na luminosidade solar, que timidamente entrava pelas frinchas do estore, ainda não completamente aberto. Aquele fumo...profundamente tóxico, a avaliar pelos escritos estampados em todos os maços que adquirimos, representou naquele momento a liberdade...no sentido de ausência de peso...ou da força da gravidade que incessantemente nos puxa para terra, quando o que queriamos era descolar. Seguindo-o...tembém eu passei pelas frinchas semi abertas dos estores, senti o meu corpo comprimir-se ao de leve para por lá poder passar...e depois o ar da rua...o sol das 10 pleno de vida e prazer...levou-me a um passado longínquo, que já não sei se vivi.Dele resta-me o cheiro primaveril das flores que despontam, que não sei se foi um sonho ou se constitui uma recordação...deixei-me levar...não meus amigos...não morri queimado na cama, antes que isso pudesse suceder, senti um leve ardor nos meus dedos...tinha chegado ao filtro. Esta viagem tinha acabado.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Pra rua me levar-seu Jorge e Ana Carolina

O precipício

Indo de encontro ao picipício, por mim prespassava uma sensação cada vez mais premente, como se de uma fobia se tratasse...queria sair dali, queria fugir. Era estranho...o desconforto, sobrepunha-se ao prazer de estar com...palavras como casamento, compromisso oficializado e contratualizado assustavam-me, retiravam-me a paz de espírito necessária para gozar o momento. A minha liberdade imaginada, até para poder ser infeliz...estava em perigo, que sensação tremendamente desconfortável. Imaginava-me a querer dormir e a ter uma pessoa em cima de mim, insistindo para me levantar...a puxar um cigarro e ela com a melhor das intenções a tirar-mo das mãos, porque já tinha fumado de mais...eu a querer ouvir música e ela a dizer que queria dormir. Pior que tudo...os almoços e jantares com a sua família conservadora...eu não iria aguentar. Enceto uma fuga para a frente...sou perito nisso. Desapareci.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Rei trovão

Hoje saí de patins...o dia estava tão lindo, os passarinhos cantavam, as joaninhas copulavam...os gafanhotos gafanhotavam...enfim...a atmosfera era quente e a minha vontade de a abraçar era enorme. Assim...agarrei nos meus patins e mandei-me para a rua. Na rua os nabos de sempre polulavam as avenidas mais centrais de Lisboa, zona de escritórios...onde o gel impera numa ditadura capilar e onde o proletariado barbix deixa verificar a sua ausência. Uma questão de neurónios...dirias tu meu amor...concordo contigo. Nós concordamos sempre em tudo, somos o casal perfeito...tu sempre tão solícita...tão grácil nas tuas formas e que segurando-me a mão me levas para a berma do precipicio...onde finco pés, não querendo de lá lançar-me. O amor nasceu...entre duas joaninhas idealizadas. Pássaros gigantescos cruzam os céus anunciando a alvorada do coração...e eu...bem eu...penso em correr para bem longe, para um local onde não existam joaninhas...onde possa ser o rei dos fungos e das algas...o rei Trovão...dos céus, terra e mar.

domingo, 15 de abril de 2007

Nós os dois

Miúda...não sei como te dizer isto...gosto de falar contigo, sim...pois gosto...mas tenho medo de te magoar...a minha vida é um tratado sobre as mil maneiras de magoar...no entanto, não quero que tu sofras. Que hei-de fazer? Recuo? Não sei que fazer...Tens no olhar a esperança e a confiança que depositas em mim...a força que de mim esperas...esse olhar assusta-me...acho que esperas demais de mim. Não sei se poderei corresponder a tanta expectativa. Sou um indivíduo intenso...no entanto com um longo percurso de chegadas e partidas...não sei o que fazer.
Vou seguindo lentamente...tudo depende do que esperam de mim...se esperam muito...eu...não sei o que fazer...
Gostaria de dizer sim a todos os teus projectos e sonhos...mas como vou fazê-lo, senão sei se poderei cumprir? Tens um brilho no olhar próprio de quem acredita...esse acreditar assusta-me...a tua vulnerabilidade, torna-me vulnerável. Sou um gajo livre, de hábitos sem hábito, conseguirás lidar com isso? Eu não sei o que fazer...o meu espaço é essencial...conseguirei abdicar dele? O meu espaço pode magoar e o teu olhar assusta-me...acreditas demasiado na vida e nas pessoas...estás a iniciar a viagem pelo crivo da experiência...coisas negativas irão acontecer...não queria ser uma delas. Nós os dois...eu não sei...só sei que não te queria magoar.

sábado, 14 de abril de 2007

Um crime à minha porta-Ornatos e violeta

"Ornatos Violeta Um Crime À Minha Porta lyrics"
Um Crime À Minha Porta
Vim da rua de matar alguém,
E foi assim que eu matei por bem.
As razões: Não há razões!
É que eu não tenho mais amor pra dar,
E a ninguém! Quero não amar p'ra não cair,
Não vou dar,
E não vou ter,
A mesma forma de estar.
Tudo bem vá durar um dia,
Faça agora tudo o que eu fizer.
Quero estar voar e só contigo,
Mas só enquanto eu quiser.
Sobre esta forma de amar,
Vai de uma forma de estar.
Vim da rua de matar alguém,
Agora espero o sol. Agora espero só.
Quem não dá para ter quem não dá,
Pra dar um brilho ao ego,
E ter assim o cheiro do que um dia,
Seria, O nosso dia,
Daquilo que eu faria.
Agora sinto a dor, Agora sinto a dor.
Por quem matei por ter feito amor.
Qual dor. Eu só faço o que eu quero.
Eu não penso em ninguém, Por pensar.
Meu nome é partir, E voltar, E tudo por quem?
Sobre esta forma de amar, Vai de uma forma de estar.
Sobre esta forma de amar, V
ai de uma forma de estar.
Levo-me ao inverno, Pela mão da minha culpa,
Tenho a força para ser mais forte,
E roubo-te a desculpa.
Eis a preocupação, Com uma qualquer situação anormal.
É triste o fim ser igual, Para nós.
Estar nas nossas mãos, O evitar simples, Da dor.
E qualquer dia me traz, Até mim.
Qual a minha culpa qual, A sentença?
Da lição não tiro nada, Mas que o crime só compensa.
E se eu matar, Logo pela madrugada? S
obre esta forma de amar,
Vai de uma forma de estar.
Sobre esta forma de amar,
Vai de uma forma de estar.
Eu não sou normal.
Eu não quero ser igual.
Isso é virar um homem, Que eu não sou.
(Sou) ouro em teu olhar.
Serei o pai do teu prazer até ao dia,
Em que o amor for para nós: A ultima fatia.
E se o trago é difícil, E a veia entope, Só nos resta a nós os dois:
A hemorragia.
Sobre esta forma de amar,
Vai de uma forma de estar.
Sobre esta forma de amar,
Vai de uma forma de estar.

Granadas

Hoje eu estou aqui porque é sábado e isso é importante...na rua brinca-se aos polícias e ladrões, joga-se com as palavras que nos afastam do que realmente somos...imagens vertidas de uma fonte fictícia, onde a única realidade é a areia no chão, onde coloco os meus pés. Hoje é sábado e ontem foi sexta...o que também é importante. Na feira das inverdades, na montanha russa do imaginado...sombras descoloridas tentam viver outras vidas...aproximando-as do ideal momentâneo que as mantém semi-vivas...arrastam-se...pedem ao invisível a sua própria visibilidade...querem sentir-se gente...viva...de carne e osso...mas não passam de uma história caótica de sensações descontínuas, meramente sincrónicas. Lá fora...elas brincam às pessoas...querem ser homens e mulheres com vida...cá dentro...bem...cá dentro avançam nas brumas do que desconhecem de si mesmas, procuram os limites da sua incapacidade avassaladora. Profetas, políticos, deuses, ninfas...todos se juntam nesta mesa irreal, onde o prato do dia, sem grandes condimentos , é a luta por um domínio que efectivamente lhes fugiu nas suas vidas.
A frustração angustiante desses mortos vivos...grita...num estridente e lancinante relâmpago sem luz ,que trespassa o espaço das suas quatro paredes, espaço para todo seu delírio, assente no jogo...no jogo do poder...incapazes que são, de o colocarem em prática à luz do sol...ele queima e a sua pele branca...sem sal...protege-se nas quatro paredes dos seus jogos de poder arbitrário e decadente.

De resto quero mais é que se fodam!!